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28 JUL 2021
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“Toda a filosofia baseia-se em apenas duas coisas: curiosidade e visão limitada. O problema é que queremos saber mais do que podemos ver.” Bernard le Bovier de Fontenelle (1686)
A figura que ilustra esse texto é chamada de “Mysterium Cosmographicum”. Foi talvez a primeira representação concreta da “Teoria de Tudo”. Através dela, Kepler tentou unificar todo o cosmo sob uma única estrutura: um modelo do sistema solar composto de sólidos geométricos arranjados um dentro do outro.
Kepler não foi o único a buscar pela “Teoria de Tudo” como nos mostra o premiado físico brasileiro Marcelo Gleiser, no livro “Criação Imperfeita”. Pitágoras, Aristóteles, Einstein, Schrodinger, Heisenberg, dentre outras grandes mentes, buscaram por décadas de sua vida por esse Graal que poderia ser descrito como o Código Oculto da Natureza. Em sua versão moderna, essa teoria uniria, em uma única estrutura, as leis da física que regem desde o comportamento dos átomos e das partículas subatômicas ao das galáxias e do universo como um todo.
Depois de passar grande parte da sua carreira procurando pela “Teoria de Tudo”, Gleiser, hoje defende, que essa busca está fundamentalmente desorientada. “Sempre existirão fenômenos que não poderão ser explicados por nossas teorias. Novas revoluções científicas irão acontecer. Visões de mundo irão se transformar. Infelizmente, vaidosos que somos, atribuímos peso demais às nossas conquistas.” Com essa mudança de perspectiva, Gleiser começou a se interessar pelo estudo da assimetria. O mundo não é perfeito, simétrico e totalmente compreensível, mas isso deveria ser celebrado.
No mercado financeiro, também devemos abandonar a busca por uma “Teoria de Tudo”. Economias são sistemas complexos, não-lineares e sujeitos a choques imprevisíveis e de alto impacto. Por mais detalhadas que sejam nossas análises de um investimento, precisamos reconhecer as limitações do nosso conhecimento e as incertezas inerentes.
Também devemos abraçar a assimetria. Se o futuro é incerto e de difícil modelagem, devemos focar no preço que estamos pagando por um ativo financeiro (ações, renda fixa, moedas, commodities, etc). A ideia é buscar um preço atrativo onde o prejuízo em potenciais cenários adversos seja menor do que os ganhos em cenários positivos. Ou seja, a distribuição de probabilidade do investimento tem uma assimetria a seu favor.
O investidor é fundamentalmente um gestor de riscos. A humildade perante nossa capacidade limitada de compreender e antecipar o futuro nos mercados financeiros não deve nos impedir de tomar ações. Pelo contrário, a ideia é mudar o foco para identificar oportunidades assimétricas e construir um portfólio balanceado e diversificado com essas ideias.
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