Voltar

Reflexões

A Reforma Tributária e os fundos imobiliários

19 JUL 2021

Imagem A Reforma Tributária e os fundos imobiliários

Receba insights da Kinea exclusivos diretamente no seu e-mail.
Assine nossa
newsletter.

Ao assinar a newsletter, você aceita receber comunicados da Kinea e concorda com nossa Política de Privacidade.

No último dia 25 de junho foi enviada pelo Ministério da Economia uma proposta de Reforma Tributária para aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado, que entre várias propostas, propunha a tributação de 15% sobre dos rendimentos distribuídos pelos fundos imobiliários (‘FIIs”), hoje isentos, e redução da alíquota de imposto sobre o ganho de capital de 20% para 15% a partir de 2022.

Desde então, os participantes do mercado vêm apresentando ao governo e congressistas determinadas características do setor, que deveriam ser levadas em conta ao avaliar uma tributação dos rendimentos dos FIIs.

I – Parte relevante dos investidores dessa indústria são representados por pessoas físicas, dos quais cerca de 60% aplicam até R$ 10 mil, claramente pequenos investidores que não teriam acesso a compra direta de imóveis, com esses valores, ou mesmo a participação em alternativas de investimento mais sofisticadas;

II – Os FIIs têm sido importantes na irrigação de todo o setor imobiliário seja na participação em projetos de desenvolvimento imobiliário (repartindo os riscos do negócio com os incorporadores), ou adquirindo ativos já performados (eles foram responsáveis por cerca de 64% das aquisições no mercado de escritórios, galpões industriais e shopping centers nos últimos 3,5 anos), liberando assim o capital dos empreendedores imobiliários para o reinvestimento em novos desenvolvimentos;

III – São importantes provedores de crédito, através de operações de CRI, gerando uma alternativa adicional ao sistema financeiro na extensão de crédito de longo prazo, não somente para o setor imobiliário, mas também para outros setores;

IV – Baixo potencial arrecadatório, dado o tamanho atual da indústria (cálculos do mercado indicam potencial de ~ R$ 450mm) e grande impacto no crescimento desse mercado, visto  uma potencial migração dos investidores para outras classes de ativos que mantiveram sua isenção (estimativas indicam perda de R$ 130bi para os próximos 5 anos).

Os argumentos trazidos pelo mercado parecem ter sensibilizado os envolvidos, dado o recente ajuste na proposta de reforma, que circulou recentemente e que excluía da discussão a tributação dos rendimentos dos FIIs.

Em paralelo à discussão do impacto da Reforma Tributária sobre os FIIs, um aspecto muito interessante no processo foi observar o número de atores que saíram em defesa da manutenção da sua carga tributária, seja nas redes sociais, em manifestações na imprensa, via influencers ou em reuniões sobre o tema. O mais esperado era que os próprios investidores, que hoje representam aproximadamente 1.38 milhões de cotistas, mostrando que efetivamente essa alternativa de investimento se tornou importante na formação de poupança, além de ter entrado no gosto do investidor brasileiro, de forma definitiva.

Também tivemos uma manifestação dos setores que hoje veem os FIIs como provedores importantes de recursos, parceiro de empreendimentos ou mesmo potenciais compradores de seus ativos. Claramente uma demonstração de que essa indústria apresenta importante potencial de crescimento, não só em tamanho de mercado, que pode ocorrer pela maior alocação de recursos por parte dos atuais cotistas ou pela entrada de novos investidores, ou investidores institucionais, mas também pelo lançamento de FIIs com ativos imobiliários que ainda apresentam baixo percentual no share de mercado, como os empreendimentos residenciais.

continua após a newsletter

Receba insights da Kinea exclusivos diretamente no seu e-mail.
Assine nossa newsletter.

Ao assinar a newsletter, você aceita receber comunicados da Kinea e concorda com nossa Política de Privacidade.

Nós seguimos atentos à qualquer mudança que possa ocorrer no texto da reforma, estaremos sempre atualizando nossos investidores e seguidores acerca das novidades, que esperamos, sejam positivas.

Saiba onde investir nos fundos Kinea

Entre em contato e saiba como adquirir um de nossos fundos.

Receba insights exclusivos

Cadastre-se em nossa newsletter

E fique por dentro do mercado de fundos

Ao se cadastrar você concordar com nossa Política de Privacidade.

Este material foi elaborado pela Kinea (Kinea Investimentos Ltda e Kinea Private Equity Investimentos S.A.), empresa do Grupo Itaú Unibanco. A Kinea não comercializa e nem distribui cotas de fundos de investimentos. Leia o regulamento e demais documentos legais do fundo antes de investir. Os fundos são supervisionados e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Os fundos de condomínio aberto e não destinados a investidores qualificados possuem lâminas de informações essenciais. Estes documentos podem ser consultados no site da CVM http://www.cvm.gov.br/ ou no site dos respectivos Administradores dos fundos. Não há garantia de tratamento tributário de longo prazo para os fundos que informam buscar este tratamento no regulamento. Os fundos da Kinea não são registrados nos Estados Unidos da América sob o Investment Company Act de 1940 ou sob o Securities Act de 1933. Não podem ser oferecidos ou vendidos nos Estados Unidos da América ou em qualquer um de seus territórios, possessões ou áreas sujeitas a sua jurisdição, ou a pessoas que sejam consideradas como U.S. Persons para fins da regulamentação de mercado de capitais norte-americana. Os Fundos de Investimento da Kinea podem apresentar um alto grau de volatilidade e risco. Alguns fundos informam no regulamento que utilizam estratégias com derivativos como parte de sua política de investimento, que da forma que são adotadas, podem resultar em perdas de patrimônio financeiro para seus cotistas superiores ao capital aplicado, obrigando o cotista a aportar recursos adicionais para cobertura do fundo. É recomendada uma avaliação de performance de fundos de investimento em análise de no mínimo 12 meses. A rentabilidade passada não garante a rentabilidade futura e fundos de investimento não são garantidos pela Instituição Administradora, ou por qualquer mecanismo de seguro, ou ainda pelo Fundo Garantidor de Créditos – FGC. Os Fundos de Investimento em Participações são fundos de condomínios fechados em que as cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo. Esta modalidade concentra a carteira em poucos ativos de baixa liquidez, o que pode resultar em perdas de patrimônio financeiro para seus cotistas que podem superar o capital aplicado, acarretando na obrigatoriedade do cotista aportar recursos adicionais para cobertura do fundo no caso de resultado negativo. Os Fundos de Investimento Imobiliário são fundos de condomínios fechados em que as cotas não são resgatáveis onde os cotistas podem ter dificuldade em alienar suas cotas no mercado secundário. Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios são fundos de condomínios abertos ou fechados, sendo que: (i) quando condomínios abertos, o resgate das cotas está condicionado à disponibilidade de caixa do fundo; e (ii) quando condomínios fechados, em que as cotas não são resgatáveis, os cotistas podem ter dificuldade em alienar suas cotas no mercado secundário. As opiniões, estimativas e projeções refletem o atual julgamento do responsável pelo seu conteúdo na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. As projeções utilizam dados históricos e suposições, de forma que devem ser realizadas as seguintes advertências: (1) Não estão livres de erros; (2) Não é possível garantir que os cenários obtidos venham efetivamente a ocorrer; (3) Não configuram, em nenhuma hipótese, promessa ou garantia de retorno esperado nem de exposição máxima de perda; e (4) Não devem ser utilizadas para embasar nenhum procedimento administrativo perante órgãos fiscalizadores ou reguladores. Este conteúdo é informativo e não constitui nem deve ser interpretado como oferta ou solicitação de compra ou venda de valores mobiliários, instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócios específica, qualquer que seja a jurisdição. Algumas das informações aqui contidas foram obtidas com base em dados de mercado e de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco e a Kinea não declaram ou garantem, de forma expressa ou implícita, a integridade, confiabilidade ou exatidão de tais informações e se eximem de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização desse material e de seu conteúdo. Esse material não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da Kinea. Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre o Fundo poderão ser obtidos com o Administrador e o Gestor, através do e-mail: relacionamento@kinea.com.br