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25 NOV 2021
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Por que a Tesla, que produz menos de 1 milhão de carros por ano, tem um valor na Bolsa maior do que a somatória de Toyota, Volkswagen, BMW, Mercedes, Ford e GM, que produzem cerca de 25 milhões de veículos? Por que Rivian e Lucid, duas empresas novatas em bolsa no setor de veículos elétricos, têm um valor de mercado maior do que GM e Ford juntas? Rivian e Lucid terão conjuntamente uma receita de USD 200 milhões em 2021 contra uma receita 1250x maior (USD 250 Bilhões) de GM e Ford!
Uma possível resposta para a pergunta poderia vir das perspectivas das novas empresas (Tesla, Rivian, Lucid) em relação às incumbentes (Toyota, BMW, Mercedes, etc.). Por exemplo, para a Tesla o mercado endereçável poderia ser não apenas o de carros de passeio, mas também o de baterias, veículos pesados e, ainda mais importante, os serviços relacionados a veículos autônomos. Na perspectiva de alguns, a Tesla poderia desenvolver sua tecnologia, que hoje está no nível de direção assistida, para um sistema totalmente autônomo, no qual seria possível dominar o transporte de passageiros via uma rede de taxis-robô.
Mas existe também uma outra possível resposta para os atuais preços de empresas como Tesla. Pode estar ocorrendo excesso de otimismo motivado por liquidez abundante (USD 4 Trilhões injetados pelos Bancos Centrais) e amplificado pelas redes sociais. A simbiose entre um fundador carismático, que geralmente tem ideais mais nobres do que apenas a geração de lucro, e a adoração pelos produtos da companhia cria um ambiente de devoção. O investidor se sente bem ao comprar as ações de uma empresa que é dirigida por uma pessoa com a qual ele se identifica e que vende produtos de que gosta.
Analisemos a percepção que os investidores têm de Elon Musk, fundador da Tesla. Musk é hoje um dos maiores influenciadores do mundo com 60 milhões de seguidores no Twitter. É difícil imaginar, por exemplo, que uma criptomoeda como Dogecoin, criada como uma piada, tivesse seu valor de mercado multiplicado por 50x em 2021 para USD 32 Bilhões, não fosse pela defesa de seu padrinho mais famoso. Dessa forma, a ação da Tesla faz parte de um fenômeno social e cultural maior.
A importância das redes sociais e dos investidores de varejo não pode ser subestimada. De acordo com o Goldman Sachs, investidores individuais aportaram USD 1 trilhão para comprar ações nas últimas 52 semanas! Como vimos nos casos de GameStop e AMC, muitas vezes a ideia é fomentar a compra de ações independentemente do valor do negócio e retroalimentar essa alta através da necessidade de cobrir perdas por investidores que estão vendidos nos papéis. A GameStop, cujas ações sobem mais de 1000% no ano, após a empresa ter se transformado na mais famosa meme stock, hoje é avaliada em USD 16 bilhões, apesar de seu negócio, venda de consoles e games em varejo físico, não parecer nada promissor: desde 2015 as receitas da companhia caem cerca de 10% a.a. e o seu lucro líquido de USD 390 milhões se transformou em um prejuízo.
Importante mencionar que preços elevados aumentam substancialmente o risco do investimento. Um exemplo recente são as ações da empresa Peloton, que virou uma queridinha durante a pandemia. A empresa desenvolveu uma bicicleta ergométrica e uma esteira com tela embutida na qual era possível fazer aulas do conforto de casa. Amealhou 2,5 milhões de usuários e virou uma febre. Prometeu expansão internacional e rentabilidade. A empresa chegou a ser avaliada em quase USD 50 bilhões. Com a reabertura da economia e com menos vento de cauda, recentemente a empresa teve que rebaixar as previsões e levantar USD 1 bilhão para manter o sonho de crescimento. Suas ações caíram 35% no dia e acumulam queda de quase 70% desde o pico.
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