Pontuação de Risco
Pontuação de Risco A Pontuação de Risco Kinea é feita com base nos riscos de mercado, crédito e liquidez.
Início do Fundo
29/12/2021
Taxa de Administração
0.67% a.a.
Taxa de Performance
Não há.
Público Alvo
Público em Geral
Patrimônio Líquido Atual
R$ 8.8 Bi
PL Médio (12 Meses)
R$ 7.5 Bi
Cotação de mercado
Por que Investir?

Escala e relevância no mercado de crédito
Gerimos mais de R$ 70 bi em crédito, o que nos proporciona escala nas negociações tanto no mercado primário, quanto no secundário. Essa relevância permite acesso a melhores condições comerciais e oportunidades exclusivas.

Alternância tática entre o mercado de crédito local e offshore
Exploramos de forma dinâmica oportunidades no mercado local e em bonds offshore. Historicamente, o mercado internacional pode oferecer prêmios de juros mais atrativos, ainda que com o mesmo risco de crédito.

Acesso a transações privadas com retorno elevado
Estruturamos operações privadas exclusivas para os fundos da Kinea, que em geral oferecem melhores condições em termos de juros e garantias reais e também tendem a ser menos voláteis que as debentures distribuídas publicamente.

Curadoria criteriosa e comitê de crédito altamente qualificado
Nossa carteira equilibra ativos high grade e créditos com maior retorno, sempre com elevado rigor na análise. Todas as operações passam por um Comitê de Crédito composto pelos profissionais mais seniores da casa – gestor do fundo, CFO, CIO, CEO e diretor de risco – garantindo alinhamento com a cultura da Kinea, diligência e robustez no processo de investimento.
Palavra do Gestor
Data de referência: Agosto 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor .
Nos Estados Unidos, agosto trouxe uma mudança importante na percepção do mercado sobre o ciclo de juros, impulsionada principalmente por revisões baixistas nos dados de geração de emprego, que agora indicam uma situação mais frágil do que anteriormente percebida. Com isso, membros do Fed passaram a indicar o início dos cortes já em setembro, e o mercado agora precifica redução nos juros americanos na ordem de 125bps para os próximos 12 meses. Vale notar que o Executivo tem atuado para pressionar o banco central americano a reduzir os juros mais rapidamente, o que contribui marginalmente para o viés baixista da curva de juros, ao mesmo tempo em que produz uma maior inclinação da parte mais longa da curva. Com a queda nos juros americanos, o dólar se desvalorizou e a bolsa por lá subiu. Já na Europa, não houve eventos econômicos muito importantes, e o fim do mês foi marcado pela volta do ruído político na França, onde é provável a queda do primeiro-ministro pela incapacidade de formar maioria no parlamento para aprovação de um pacote orçamentário mais restritivo, gerando risco sobre o spread soberano. Na China, persistem medidas para conter o excesso de oferta industrial, e dados recentes de atividade pioraram. Entretanto, a bolsa local segue em alta, sustentada pela expectativa de estímulos ao setor imobiliário, fragilizado por anos de crise. No Brasil, em agosto, vimos um aumento da tensão geopolítica envolvendo decisões do STF no Brasil contrárias à lei Magnitsky dos EUA, o que impactou temporariamente a percepção de risco no mercado financeiro. Mesmo assim, o mês foi bastante positivo para os mercados no Brasil, com juros caindo significativamente, o Real se apreciando contra pares, e a bolsa subindo. Esses movimentos se devem principalmente aos sinais de desaceleração econômica, aliados a melhoras nas expectativas de inflação para 2025 e 2026, o que favorece o início do ciclo de cortes de juros pelo banco central. Além disso, no campo político, a popularidade do governo voltou a mostrar sinais de queda, e aumentou a probabilidade de indicação de um nome forte para representar a direita nas eleições presidenciais de 2026. Em crédito privado local, a média do mercado apresentou performance muito próxima ao CDI. No mês, o Índice de Debêntures da Anbima abriu aproximadamente 9bps, mas quase todo esse movimento (aproximadamente 8bps) se deveu à abertura de spreads de três emissores: Cosan, Viveo e CSN. Aqui na Kinea, nossos fundos entregaram performance positiva, mas um pouco abaixo do CDI do mês, devido à nossa posição em Cosan. O grupo Cosan atualmente possui endividamento elevado, após um período de intensos investimentos em expansão. Analisando profundamente o caso e falando muito com a companhia e o mercado, seguimos confiantes que o grupo possui diversas opções bastantes factíveis para reduzir muito seu endividamento ao longo dos próximos 6-9 meses, incluindo venda de ativos e injeções de capital, iniciativas que já estão em andamento acelerado dentro do grupo. Vale mencionar que as empresas do grupo possuem boa bancabilidade e elevada posição de caixa para fazer frente a seus vencimentos de dívidas de médio prazo, o que facilita o processo de turnaround. Apesar das perdas nesta posição no mês de agosto, temos bastante confiança na tese de que, ao longo dos próximos 2-3 trimestres, a execução do plano da companhia deveria trazer reversão integral da queda recente dos papéis. De resto, os técnicos do mercado de crédito local seguem positivos, com fundos carregando posição de caixa relativamente elevada e ainda recebendo aportes adicionais, e um mercado primário (criação de novos papéis) que desacelerou nas últimas semanas. Além disso, seguimos focados em originação de transações exclusivas para os fundos da Kinea, que possuem como principais características spreads mais altos e estruturas de crédito mais sólidas do que as transações públicas distribuídas a mercado, além de menor volatilidade de preços. Em crédito offshore, o mês foi de estabilidade de spreads, apesar de um ambiente externo mais favorável a ativos de risco conforme aumentou a probabilidade de corte de juros pelo banco central americano. Entretanto, nossas posições offshore terminam com pequena perda no mês, trazida pela nossa posição de hedge de crédito que já encerramos ao longo do mês. No momento, nossa carteira de bonds internacionais é relativamente reduzida e concentrada em poucos emissores, refletindo as poucas oportunidades que julgamos interessantes atualmente. Em nosso portfólio, os principais destaques de performance foram as debêntures da Serena Energia e Tim. Em relação às principais modificações do mês, aumentamos nossas participações em emissores como NTS e Mills.
Data ref. Agosto/25
Informações básicas

Administrador
INTRAG DTVM LTDA.

Início do Fundo
29/12/2021

Taxa de administração
0.67% a.a.

Taxa de performance
Não há.

Gestor
KINEA INVESTIMENTOS LTDA.

Tipo de Investidor
Público em Geral
Equipe
Equipe multidisciplinar, sócia do cliente no fundo.

Ivan Fernandes
Head de Crédito Privado
Ivan Fernandes juntou-se a Kinea em Janeiro de 2021 para gerir a área de credito corporativo nos fundos liquidos, com um portfolio inicial de BRL3.2bn. Ivan fez carreira focada em investimentos em instrumentos corporativos na America Latina (credito e acoes), com overlay de macro. Ele foi Head de Latam Credit Research na Pictet Asset Management em Londres nos últimos 7 anos, após 10 anos divididos entre Latam Investment Banking no JPMorgan (M&A+DCM), acoes long/short Latam na Bassini+Co (NY), e Latam credit research no Barclays (NY).
Ivan é formado em Engenharia Eletrica pela Poli-USP, tem MBA em Yale, e CFA.

Aline Soares
Analista de Crédito Privado
Aline ingressou na Kinea em março de 2025 para atuar no time de Credito Privado.

Caio Montes
Analista de Crédito Privado
Caio ingressou na Kinea em junho de 2023 para atuar no time de Ciência de Dados e migrou para o time de Crédito Privado, onde atua hoje.

Guilherme Bassani
Trader
Ingressou na Kinea em 2017 atuando na área de Middle Office, em 2021 foi integrado ao time de gestão de renda fixa, e no ano seguinte entrou na área gestão de crédito privado como analista de portfólio. Guilherme Ali é formado em bacharelado em Ciência e Tecnologia e é discente em engenharia de Instrumentação, Automação e Robótica, ambos cursados na Universidade Federal do ABC.

Gustavo Utsunomiya Muniz
Analista de Crédito Privado

João Vitor Melo
Analista de Crédito Privado
João ingressou na Kinea em março de 2024 para atuar no time de Credito Privado.

Ligia Schwarz
Head de Research
Ligia ingressou na Kinea em janeiro de 2025 para atuar no time de Crédito Privado.

Moises Goes
Analista de Crédito Privado

Rafael Koji
Analista de Crédito Privado
Rafael ingressou na Kinea em março de 2024 para atuar no time de Credito Privado.
Disclaimer
1. Trata-se da taxa de administração máxima, considerando as taxas dos fundos investidos
2. Trata-se da taxa de performance considerando todos os fundos investidos.