Pontuação de Risco
Pontuação de Risco A Pontuação de Risco Kinea é feita com base nos riscos de mercado, crédito e liquidez.
Taxa de Administração
1,2% a.a.
Taxa de Performance
Não há.
Palavra do Gestor
Data de referência: Maio 2025
Para mais informações, confira na íntegra a .
Julho foi um mês de forte contraste entre os mercados globais e o brasileiro. Enquanto o S&P 500 (+2,2%) e o Nasdaq-100 (+2,4%) renovaram máximas históricas, sustentados por mais uma rodada de resultados robustos do setor de tecnologia e pelo entusiasmo em torno de inteligência artificial, o Ibovespa recuou 4,2% em reais (-8% para o EWZ em dólares). Em síntese, o ambiente global seguiu construtivo para ativos de risco, mas o Brasil ficou à margem do rali diante da escalada nas tensões tarifárias e do ruído político-fiscal local. Na parte internacional, dois vetores positivos dominaram o mês. Primeiro, a temporada de resultados nos EUA surpreendeu positivamente, reforçando o otimismo em torno das grandes empresas de tecnologia e do avanço da inteligência artificial, que continuaram a liderar o desempenho das bolsas. Segundo, aumentou a confiança de que o Federal Reserve iniciará em breve o ciclo de cortes de juros, o que ajudou a conter a pressão inicial sobre os rendimentos dos Treasuries. Em paralelo, a agenda comercial norte-americana voltou a ganhar tração: Donald Trump confirmou uma tarifa base de até 50% para países “não cooperativos” a partir de 1º de agosto e enviou cartas bilaterais com alíquotas superiores ao esperado para diversas nações. Ainda assim, dados robustos de atividade com a economia americana e o otimismo com o tema de IA sustentaram o fluxo para S&P e Nasdaq, que encerraram julho em novos recordes. No Brasil, o ponto central foi justamente a possível imposição de tarifa de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros e seus desdobramentos políticos. A falta de progresso nas negociações bilaterais — agravada pelas restrições de Trump sobre nomes do alto escalão do Judiciário brasileiro — ampliou o prêmio de risco. A aversão foi potencializada por dados de atividade mais fracos (Caged e IBC-Br abaixo do consenso) que, por mais que já fossem esperados, somaram-se ao aumento da popularidade do presidente Lula nas pesquisas para a próxima eleição, dificultando uma boa performance dos ativos locais. O real devolveu boa parte da apreciação vista em junho, e os juros longos subiram 58bps no mês. Com isso, o saldo de capital estrangeiro voltou a ficar negativo até a última semana do mês, somando uma saída de cerca de R$ 10 bilhões no período. Mantivemos, ao longo de julho, uma alocação em companhias de tecnologia nos EUA e em nomes de indústria de alta qualidade na Europa, beneficiando-nos da dinâmica favorável de resultados e do tema de IA. Em contrapartida, seguimos subalocados em Metais & Mineração e Óleo & Gás, enquanto mantivemos exposição reduzida a papéis de beta doméstico, em linha com o cenário de maior incerteza interna. Ainda assim, a forte correção do Ibovespa não foi suficiente para compensar o impacto da escalada das tarifas e da saída de capital estrangeiro em setores onde possuímos posições específicas. Como resultado, terminamos o mês performando pouco mais de 1 p.p. abaixo do Ibovespa, nosso índice de referência. Continuaremos monitorando de perto a negociação das tarifas EUA–Brasil, a evolução da inflação e da política fiscal doméstica, bem como os sinais de política monetária no exterior.
Data ref. julho/25
Equipe
Equipe multidisciplinar, sócia do cliente no fundo.

Rafael Oliveira, CFA
Ações Long Only
Rafael juntou-se à equipe da Kinea em setembro de 2019 como responsável pelos fundos de ações long only. Anteriormente, passou pelo Credit Suisse, Itaú BBA e Banco Alfa, atuando na análise de empresas listadas de diversos setores e na gestão de portfólios de ações. Mais recentemente foi sócio do Grupo XP, atuando na gestão de portfólios exclusivos de ações. Iniciou a carreira na Gerval, family office, da família Gerdau.
Rafael é graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tem pós graduação em Economia pela mesma instituição.

Gabriel Ishikawa
Trader
Iniciou na Kinea em julho de 2018 na área de Risco atuando no gerenciamento e monitoramento de risco de mercado, liquidez e credito, além do controle de portfolio compliance dos fundos e hoje faz parte do time de Fundos Líquidos como Trader.

Marco Aurelio Freire
Sócio e gestor dos fundos líquidos
Marco iniciou na Kinea em Janeiro de 2015 como gestor responsável pelas estratégias Hedge Fund Macro. Entre 2008 e 2014 foi Chief Investment Officer dos fundos de renda fixa locais e multimercados da Franklin Templeton no Brasil.
Marco está envolvido na gestão de fundos de renda fixa e multimercados desde 2004, tendo trabalhando no Bank Boston Asset Management na mesa de renda fixa.
Marco possui o mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e é bacharel em economia pela mesma universidade.

Pedro Andrade
Analista
Juntou-se a Kinea em dezembro de 2021 atuando em projetos de programação que auxiliam o time de Equities – Fundos Líquidos.

Sauro Druda, CFA
Associate
Sauro iniciou na Kinea em março de 2021. Anteriormente, foi analista de ações da asset da Porto Seguro cobrindo as empresas listadas de distribuição de combustíveis, saúde, farma e utilities. Iniciou sua carreira em 2016 na XP como estagiário e foi efetivado como ponta de mesa.
Sauro é formado em Ciências Contábeis pela FEA-USP. Durante o segundo semestre de 2017 participou de um programa de intercâmbio na Universidade Bocconi.

Vinicius Nogueira
Trader
Vinícius ingressou na Kinea em dezembro de 2021 para atuar em Fundos Líquidos dando suporte ao time de Trades.
Documentos
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Sumário
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Informativo de Rentabilidade
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Regulamento
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